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A ausência de mulheres no espaço ou em uma sociedade (fictícia) científica devido à falta de espaço

Neste artigo, apresentamos a exposição Arquivos, vídeos e feminismos, que está em exibição este mês e traz a obra Gravidade zero (2011), dirigida por Silvia Yuri Casalino.

Este filme aborda a questão do primeiro ser vivo terrestre a ir para o espaço e a participação de mulheres em viagens e exploração espacial. A obra questiona a ideia masculinista da separação entre o homem e a natureza, e reconhece o papel significativo das mulheres, especialmente aquelas que foram pioneiras em missões espaciais.

O filme também destaca a história de Silvia Casalino, uma mulher cis, lésbica, italiana e engenheira aeroespacial, que se candidatou para ser astronauta e, ao ser rejeitada, decidiu fazer um filme abordando questões de gênero, feminismo e inclusão no contexto espacial. Tudo isso através do olhar e das narrativas de mulheres que participaram ativamente no espaço sideral.

Por meio de entrevistas e depoimentos de mulheres astronautas, o filme questiona as normas sociais e padrões restritos que ainda persistem no contexto da exploração espacial. Ao destacar as alegrias e desafios das mulheres no espaço, a obra de Casalino ressalta a importância de questionar e repensar a presença feminina nesse ambiente.

Além disso, o filme também ilustra a importância de homenagear e reconhecer as mulheres que contribuíram para a exploração do espaço, como Valentina Tereshkova, a primeira mulher a realizar uma viagem espacial. Através de um olhar crítico e inclusivo, Gravidade zero proporciona uma reflexão importante sobre a presença e o papel das mulheres no universo da exploração espacial.

https://ims.com.br/blog-do-cinema/a-falta-de-espaco-para-mulheres-no-espaco-ou-uma-sociedade-de-ficcao-cientifica/