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Análise do legado intocado em O Reinado (2024) do Planeta dos Macacos

Logo nas primeiras sequências de “Planeta dos Macacos: O Reinado”, é perceptível a intenção dos novos responsáveis pela franquia de manter a coesão e a fidelidade com todo o universo estabelecido desde os anos 60. Com uma atmosfera solene presente na trilogia anterior e referências visuais e sonoras ao original, o filme segue um novo rumo para os primatas que falam.

Noa (Owen Teague) é parte de uma tribo de chimpanzés que se dedicam à criação de águias e ao respeito pela natureza, lembrando as tradições dos povos nativos. Eles desconhecem a história de César e têm pouco contato com os humanos, os chamados ECOs, vivendo em paz na floresta. No entanto, são atacados por um grupo de símios trogloditas armados que recitam frases de César enquanto atacam e capturam os membros da tribo. Restando apenas Noa como sobrevivente, ele deve encontrar uma forma de resgatá-los com a ajuda de uma humana (Freya Allan) e de Raka, um orangotango sábio (Peter Macon), para enfrentar o perigoso reinado de Próximus César (Kevin Durand).

O diretor Wes Ball, conhecido por sua direção em “Maze Runner”, adiciona doses de ação e alguns elementos característicos, sem interferir na narrativa ou no clima do filme, que são essenciais para a franquia. As cenas eletrizantes se encaixam perfeitamente na proposta de uma aventura em que jovens descobrem aspectos complexos do mundo ao seu redor.

“Planeta dos Macacos: O Reinado” é uma obra visualmente deslumbrante, dinâmica e que provoca reflexões sobre a evolução da humanidade, o progresso descontrolado e até a religião. Afinal, não é surpreendente que, em nosso mundo, muitos cometam atos violentos em nome de crenças que pregam a paz e o amor entre os indivíduos?

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