RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, falou em coletiva nesta terça-feira (30) sobre possíveis negociações para conseguir um patrocínio master, mencionando a atuação firme da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, em suas convicções. Ele também aproveitou para alfinetar a SAF do Botafogo ao comentar sobre a possibilidade de aderir ao gramado sintético.
“Vamos tomar cuidado com os valores que são divulgados no mercado. Muitos afirmam que recebem 60 [milhões], mas na verdade recebem 20 e o restante é em forma de bônus. Não é algo verdadeiro”, explicou o presidente ao ser questionado sobre a busca por um patrocínio master.
OUTROS DESTAQUES DA ENTREVISTA
Patrocínio master
“As notícias sobre os valores não nos preocupam, pois sabemos como o mercado funciona. As empresas conversam entre si e sabem como as negociações ocorrem. É como quando vendemos um jogador: informamos que a parte fixa é uma, e a outra parte é de bônus. Muitos contratos são feitos dessa forma, com apenas 30% do valor divulgado e o restante em bônus. Nossa relação com os parceiros é muito boa, e isso se aplica ao patrocínio master. Os valores atuais do contrato já estão defasados, mas estamos discutindo isso e buscando o melhor para o Fluminense”.
Gramado sintético
“Minha posição sobre o gramado sintético é sempre contra. Isso muda completamente a dinâmica do jogo. Converso com os jogadores e eles concordam que o sintético altera a forma como a partida é jogada. Quem tem um campo sintético em casa frequentemente joga contra times mistos. Eu defendo o gramado natural por princípio. A Fifa aprovou, mas isso não significa que seja a melhor opção. Isso também afeta o critério esportivo, pois o clube deixa de jogar em casa para atuar em outra praça. Em nenhuma liga grande do mundo se joga em sintético”.
Thiago Silva
“Nossa última conversa não foi recente. Ele disse que só vai definir o futuro após o término do contrato dele com o Chelsea. Não podemos criar expectativas, mas tenho o sonho de trazê-lo para o Fluminense”.
André
“Tivemos uma proposta no meio do ano passado, do Liverpool, de 30 milhões de euros mais bônus. Dissemos ‘não’ porque tínhamos acordado com o jogador que ele não sairia até o final do ano. A relação com o jogador e seu agente é muito boa. Recusamos uma segunda proposta de outro clube inglês, pois consideramos o valor baixo. Ambos aceitaram a permanência, porque entendem que a saída deve ser para um lugar que o jogador queira ir”.
Dívidas
“Tudo que fizemos até agora foi com base nas receitas que tínhamos. Não fizemos nada pensando em possíveis receitas futuras. Conseguimos equilibrar a dívida nos primeiros cinco anos. Agora temos o planejamento de acabar com a dívida. Conseguimos equilibrar a dívida e ao mesmo tempo ter resultados esportivos”.
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