John Textor, presidente da SAF do Botafogo, decidiu tomar medidas legais contra Leila Pereira, presidente do Palmeiras, por conta de calúnia e difamação. Textor é americano e contratou o advogado Paul Tuchmann, ex-promotor do Fifagate, para lidar com o caso nos Estados Unidos.
“Vou atrás dela, contratei Paul Tuchmann, que teve um papel importante na investigação da Fifa. Agora, ele está atuando no setor privado como advogado. Vou analisar de forma responsável o que pode ser feito, pois estou sendo atacado”, afirmou Textor em entrevista ao ge. As acusações e críticas entre os dois dirigentes do futebol brasileiro têm se intensificado.
Textor justificou o processo com base em uma ordem executiva assinada por Joe Biden, presidente dos EUA, que proíbe a entrada de pessoas envolvidas em corrupção no país. No ano anterior, Botafogo e Palmeiras competiram no Campeonato Brasileiro, que foi vencido pelo Palmeiras. Após o torneio, Textor acusou manipulações de resultados.
Em resposta, Leila chamou Textor de “irresponsável” e pediu por uma punição exemplar. As acusações de Textor foram analisadas pelo STJD, mas foram rejeitadas por falta de provas. O auditor do Pleno, Mauro Marcelo de Lima e Silva, sugeriu uma suspensão de seis anos e multa de R$2 milhões para Textor.
Além disso, Textor implicou o auditor como um “torcedor do Palmeiras”. O confronto entre Palmeiras e Botafogo está marcado para quarta-feira, e as equipes se enfrentarão novamente em agosto pela Libertadores.