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Fúria em Crítica: A Saga Mad Max de George Miller (2024)

A narrativa de “Mad Max” é marcada por um universo de decadência e desolação, onde a sociedade desmorona e os indivíduos se tornam cada vez mais brutais em sua luta pela sobrevivência. No entanto, em meio a esse caos, ainda há momentos de relativa paz, como é o caso do início da história de “Furiosa: Uma Saga Mad Max”, que logo se transforma em uma frenética jornada cinematográfica.

Este novo filme se apresenta como uma prequel de “Mad Max: Estrada da Fúria”, revolucionário clássico de ação lançado em 2014. Aqui, somos levados a testemunhar a jornada de derrocada da personagem-título, Furiosa, que se destacou no filme anterior muito mais do que o próprio Max Rockatansky. Interpretada agora por Anya Taylor-Joy, a nova Furiosa se distancia da versão de Charlize Theron, adotando um estilo mais contido, porém firme. A transição entre as atrizes, que inclui ainda a performance marcante de Alyla Browne na juventude da personagem, é feita com maestria, mantendo a essência e a força da protagonista.

A ação é o ponto alto de “Furiosa”, como não poderia deixar de ser em um filme da franquia “Mad Max”. As sequências de ação são elaboradas com maestria, proporcionando uma imersão única ao espectador. A chegada de novos personagens, como Dementus interpretado por Chris Hemsworth, adiciona camadas à trama e enriquece o universo já estabelecido. O embate entre Hemsworth e Taylor-Joy é intenso e pessoal, trazendo uma dinâmica inédita à saga.

Apesar de suas qualidades, “Furiosa” pode pecar por depender demais de seu antecessor, o que pode tornar a experiência um pouco repetitiva em alguns momentos. No entanto, para os fãs de ação pura e de qualidade, o filme certamente não decepcionará, mantendo a excelência característica da direção de George Miller. Uma obra que expande o universo de “Mad Max” de forma realista e impactante, sem perder a essência que tornou a franquia um marco no cinema de ação.

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