O filme “Propriedade”, de Daniel Bandeira, é descrito como um longa-metragem duro e violento que retrata o abismo social brasileiro. Com imagens impactantes e uma narrativa implacável, o filme mergulha o espectador em um mundo de conflitos sociais e contradições profundas. A trama se passa em uma fazenda em decadência e examina a luta de classes em meio a todas as modernidades tecnológicas da atualidade.
Além disso, destaca-se a importância do título do filme, que simboliza a ideia de propriedade e poder. O enredo mostra personagens lutando pelo controle e posse de diversos objetos e territórios, evidenciando como a propriedade tanto garante poder quanto aprisiona. O filme constrói sua força não apenas nas palavras, mas também em imagens poderosas que ilustram a tensão entre o arcaico e o moderno.
O elenco vigoroso e afiado, combinado com a direção talentosa e a fotografia impressionante, contribui para a construção de um filme marcante. “Propriedade” guarda semelhanças com outros filmes marcantes do cinema pernambucano, como “Bacurau”, principalmente na abordagem da luta dos oprimidos contra os opressores, embora mantenha sua singularidade e realismo.
Em suma, “Propriedade” é descrito como um filme que não busca oferecer conforto ao espectador, mas sim provocar reflexões profundas por meio de uma narrativa angustiante e incisiva. O filme é reconhecido como uma poderosa obra cinematográfica que aborda aspectos essenciais da sociedade contemporânea.
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