Trazer os X-Men e os mutantes para o MCU não é mais um sonho distante, mas sim uma realidade que está cada vez mais próxima. Enquanto muitos se perguntam como a Marvel vai incorporar o grupo em seu universo cinematográfico, a série “X-Men ’97” surpreendeu ao se tornar uma das melhores adaptações de quadrinhos já produzidas, mesmo sendo inicialmente vista como uma simples sequência de uma animação clássica.
Diferente dos filmes e séries tradicionais do MCU, “X-Men ’97” optou por seguir uma abordagem mais nostálgica, trazendo a trama e o estilo visual da animação original, mas com uma atualização para atrair o público atual. A história se inicia logo após a morte do Professor Charles Xavier, que deixa os X-Men nas mãos de seu amigo e rival, Magneto, gerando conflitos internos no grupo.
A nova produção se destaca pela qualidade do desenho e pela narrativa envolvente, que resgata a importância dos mutantes na cultura pop. O produtor Beau DeMayo optou por unir diversos arcos conhecidos dos quadrinhos em uma única história, ao invés de introduzir os personagens gradualmente como feito por Kevin Feige no MCU. Essa abordagem acelerada resulta em algumas subtramas corridas, mas contribui para criar um senso de urgência característico do grupo.
O grande mérito de “X-Men ’97” está em equilibrar a abordagem política inerente aos mutantes com os dramas pessoais dos personagens, evidenciando a complexidade da grande família disfuncional dos X-Men. Além disso, a série resgata elementos clássicos dos quadrinhos, mostrando amor pelo material original e preparando o terreno para a introdução dos mutantes nos filmes do MCU. Em suma, “X-Men ’97” parece ser a fusão perfeita entre forma e conteúdo, honrando devidamente esses icônicos personagens.